24YM CRF1100L AFRICA TWIN

O modelo de aventura da Honda foi atualizado; o seu motor bicilíndrico de 1084 cm³ tem agora mais binário a baixa rotação. O novo modelo apresenta uma carenagem superior e um banco redesenhados, para além de um para-brisas maior, com 5 posições de ajuste de altura, além da adição de pneus sem câmara-de-ar (tubeless).

O pack eletrónico completo recorre a uma Unidade de Medição de Inércia (IMU) de seis eixos para gerir os modos de condução e o sistema HSTC de controlo de tração, bem como o ABS em curva, os sistemas de controlo anticavalinho e antielevação da roda traseira e ainda a porta USB e o controlo da velocidade de cruzeiro de série. A transmissão de dupla embraiagem (DCT), incluindo a funcionalidade de deteção de curvas, continua a ser uma opção popular, com aperfeiçoamentos para 2024.

O ecrã tátil TFT a cores de 6,5 polegadas incorpora os protocolos Apple CarPlay^®, Android Auto^® e conectividade Bluetooth. Há quatro packs de acessórios genuínos Honda feitos à medida - Urban, Rally, Travel e Adventure - prontos para criar o "parceiro de viagem" perfeito.

Conteúdo:

1. Introdução
2. Generalidades do modelo
3. Caraterísticas principais
4. Acessórios
5. Especificações técnicas

1. Introdução

Já passaram mais de três décadas desde que a Honda XRV650 Africa Twin chegou pela primeira vez à Europa e, embora a moto que agora leva o seu nome - lançada em 2016 como CRF1000L Africa Twin - fosse uma máquina totalmente nova, herdou totalmente a essência e o espírito do que tornou a original tão popular.

Foi o equilíbrio entre a potência e o baixo peso que esteve no centro do apelo da moto original – tal como agora no novo modelo. Com o seu aspeto único e atlético, um motor agradável e possante, e uma ciclística capaz e confortável, a CRF1000L Africa Twin provou ser uma verdadeira polivalente dos tempos modernos e tem sido muito popular entre os aventureiros que dão a volta ao mundo, os que se deslocam pela cidade e os que fazem passeios de fim de semana, com mais de 85 000 unidades com o nome "Africa Twin" vendidas desde o seu regresso.

Em 2018, a Africa Twin, nas versões com caixa manual e também automática de dupla embraiagem (DCT), recebeu um acelerador eletrónico (TBW – Throttle By Wire) e 3 modos de condução, juntamente com opções alargadas no controlo de tração (HSTC – Honda Selectable Torque Control) e também maior desenvolvimento na admissão e no escape para melhorar as respostas e a sonoridade do motor. A plataforma também se expandiu: a Africa Twin Aventure Sports – com as mesmas atualizações, mas com proteção melhorada contra o vento, maior autonomia por depósito e suspensões de cursos mais longos – aumentou ainda mais a capacidade de utilização da moto em viagens de longa distância.

Para 2020, a introdução de um motor de 1084 cm³, com maior capacidade e curso mais longo foi outro marco na evolução da Africa Twin. A capacidade de fazer viagens de turismo da CRF1100L Africa Twin Adventure Sports* foi ainda mais melhorada com a adição da opção da suspensão Showa Electronically Equipped Ride Adjustment (Showa EERA^™).

Ao mesmo tempo, a própria CRF1100L Africa Twin foi totalmente redesenhada com um estilo agressivo e compacto tipo rally e uma apetência ainda mais marcada para todo-o-terreno. Para além do aumento da potência e do binário do motor, a moto era também significativamente mais leve - em conformidade com os primeiros princípios estabelecidos há tantos anos. No ano de 2022, a Africa Twin ganhou ajustes refinados no sistema DCT para uma condução mais suave em 1ª e 2ª e um porta-bagagens traseiro de alumínio de série.

Agora em 2024, este modelo deu mais um grande passo em frente na evolução com um motor com mais binário, mais melhorias no sistema DCT e níveis de equipamento melhorados que aumentam o apelo de uma moto já extremamente desejável e popular.

*Ver o Press Kit em separado da CRF1100L Africa Twin Adventure Sports ES.

2. Generalidades do modelo

A CRF1100L Africa Twin de 2024 tem uma inclinação verdadeiramente adequada para a condução off-road e recupera o look basilar e a sensibilidade de uma verdadeira moto de rally. Agora para 2024, o motor bicilíndrico paralelo de 1084 cm³ foi refinado - graças a intervenções na admissão, nos processos de combustão e também no escape - para produzir mais binário a baixa e média rotação; há agora 7% de aumento no binário máximo (para 112 N·m), com a potência máxima a manter-se nos 75 kW.

A Africa Twin equipa com um quadro de aço robusto, braço oscilante em alumínio derivado da CRF450R, geometria do chassis, curso da suspensão e distância ao solo, todos eles inalterados. Uma novidade, e uma muito importante para 2024, é a adoção de pneus sem câmara-de-ar (tubeless) - em vez de pneus com câmara-de-ar - que permitem reparações mais fáceis sem necessidade de retirar a roda.

Além disso e para tornar a condução em estrada a longa distância ainda mais confortável, montado numa carenagem frontal atualizada e de design agressivo, o novo para-brisas de maiores dimensões e com regulação em 5 posições oferece a máxima visibilidade para a frente ou uma maior proteção contra o vento, dependendo da escolha do condutor.

A unidade de medição de inércia (IMU - Inertial Measurement Unit) de seis eixos que comanda não apenas o sistema de controlo de tração HSTC de 7 níveis, mas também os 3 níveis do sistema de controlo anticavalinho, o ABS em curva (com configuração off-road), o sistema de controlo de elevação da traseira e a função de deteção de curvas na versão DCT. Há quatro modos de condução por defeito: URBAN, TOUR, GRAVEL e OFF-ROAD.

Concebida para um controlo total, a posição de condução apresenta um banco fino e um guiador em posição elevada. As duas Luzes Diurnas de Presença (DRL – Daytime Running Lights) são de LEDs e oferecem uma visibilidade ótima, melhorando a segurança; o sistema de controlo da velocidade de cruzeiro é equipamento de série.  O ecrã TFT sensível ao toque tem 6,5 polegadas; esta unidade MID (Multi Information Display – Ecrã Multi-Informações) a cores oferece uma ligação direta aos diversos sistemas da moto e tem conectividade Apple CarPlay^®, Android Auto^® e conectividade Bluetooth.

A CRF1100L Africa Twin de 2024 vai estar disponível em duas opções de cor com grafismo arrojado de "montanha":

Vermelho Grand Prix

Preto Metalizado Mate Ballistic

3. Características-chave

3.1. Ciclística

• Quadro leve, com subquadro em alumínio aparafusado e braço oscilante leve e rígido semelhante ao da CRF450R, para a melhor tração e feedback da roda traseira
• Controlo por unidade IMU de seis eixos da Bosch; o ABS em curva oferece uma travagem segura e possui uma definição para off-road
• As rodas de 21 e 18 polegadas montam agora pneus sem câmara-de-ar (tubeless)

As suspensões standard são Showa e totalmente ajustáveis; a forquilha dianteira invertida tipo cartucho de 45 mm oferece uma absorção otimizada das irregularidades com longo curso e amortecimento interno que permitem obter um desempenho de alta qualidade em estrada e fora dela. A mesa superior em alumínio fundido e a mesa inferior forjada, unidas por um veio da haste oco em alumínio, fixam as colunas da forquilha com dois parafusos em cima e em baixo. O amortecedor traseiro Showa possui um cilindro de 46 mm e um reservatório remoto para um controlo estável do amortecimento, mesmo nas condições de condução todo-o-terreno mais extremas. A pré-carga da mola pode ser ajustada através de um seletor no corpo do amortecedor.

O equilíbrio entre a força e a rigidez do quadro, de berço semi-duplo, em aço, permite uma fantástica capacidade todo-o-terreno, reforçando ao mesmo tempo as excelentes capacidades de utilização geral da moto. A rigidez na zona circundante à coluna de direção está consideravelmente otimizada para melhorar a sensação de aderência na frente da moto; as traves principais também são mais finas e a direito, dispensando a travessa tubular dianteira. A altura ao solo é de 250 mm, a distância entre eixos é de 1575 mm e o ângulo da coluna da direção e o eixo de arraste (trail) valem 27,5° e 113 mm, respetivamente. O peso em ordem de marcha é de 231 kg e 242 kg na versão DCT.

O subquadro de alumínio aparafusado permite que a CRF1100L Africa Twin seja estreita debaixo do condutor, com apenas 195 mm, o que é fundamental para se chegar bem com os pés ao chão. O braço oscilante de baixo peso em alumínio - inspirado na mesma peça que equipa a CRF450R - maximiza a tração da roda traseira e a sensação transmitida ao condutor. As placas internas dos pontos de articulação do braço oscilante usam aço de alta resistência de 600 MPa e o tubo cruzado superior que as liga é também o ponto de montagem superior do amortecedor traseiro (através de uma rótula) e permite melhorar a sensibilidade da tração da roda traseira.

No coração da Africa Twin, no centro destas fantásticas performances, está uma Unidade de Medição de Inércia (IMU) de seis eixos da Bosch, a MM7.10, que gere todas as variáveis e mede - em tempo real - o ângulo/relação de rolamento, o ângulo/relação de inclinação e o ângulo/relação de guinada (roll/pitch e yaw). Esta unidade também ajuda a gerir a tração da roda traseira através dos sistemas TBW de acelerador eletrónico e de controlo de tração HSTC, bem como a aderência em travagem da roda dianteira através do ABS com função de curva, o levantamento da roda dianteira graças à função anticavalinho e ainda o controlo do levantamento da roda traseira.

A unidade IMU lê o ângulo da inclinação, a desaceleração (dos sensores de velocidade da roda dianteira/traseira) e incorpora a relação de patinagem das rodas dianteira e traseira para gerir a pressão de travagem através do sistema ABS; do mesmo modo, se for detetado um levantamento repentino da roda traseira, o sistema controla a força de travagem com precisão com vista a manter a estabilidade. Existe uma definição do ABS para fazer todo-o-terreno e, parando primeiro a moto, o ABS traseiro também pode ser completamente desligado para uma condução fora-de-estrada, se necessário.

As pinças compactas de duas peças e quatro êmbolos de montagem radial trabalham em dois discos flutuantes ondulados de 310 mm de diâmetro por intermédio de pastilhas sinterizadas. O disco traseiro "ondulado" de 256 mm é perfurado e tem formas específicas para um controlo ideal da roda traseira.

As jantes raiadas de 21 polegadas à frente e 18 polegadas atrás (em aço inoxidável) calçam pneus 90/90-21 e 150/70-18 - agora sem câmaras-de-ar, em vez de com câmara, o que permite reparações mais fáceis sem necessidade de retirar a roda. Os pneus OEM aprovados são os Metzler Karoo Street 90/90-21M/C 54H e 150/70-19-R18M/C 70H. Também podem ser montados pneus de tacos Michelin Anakee Wild 90/90-21M/C 54R TL e 150/70-18M/C 70R TL.

3.2 Motor

• O motor bicilíndrico e 1084 cm³ tem mais 7% de binário e 112 N·m de pico, com potência e binário mais fortes nas gamas de baixa e média rotação
• A relação de compressão subiu para 10,5 : 1, estando agora ainda melhor, juntamente com a nova programação da ECU, a afinação das válvulas, e o desenho da admissão e do escape
• A cabeça de 8 válvulas é Unicam, o cárter é semisseco e a embraiagem tem função deslizante de escorregamento

O motor bicilíndrico paralelo de 8 válvulas e 1084 cm³ produz 75 kW às 7500 rpm, com um binário máximo que subiu para 112 N·m às 5500 rpm (em vez de 105 N·m às 6250 rpm). O diâmetro permanece em 92 mm com 81,5 mm de curso; a relação de compressão é agora de 10,5 : 1 (anteriormente era 10,1 : 1). Há ganhos significativos na potência - e especialmente no binário - logo a baixa rotação e também a média rotação, em comparação com o modelo anterior.

Comparação da potência e do binário da CRF1100L Africa Twin

As condutas de admissão passam de 29 para 35 mm de diâmetro, aspirando assim mais ar; os dois funis internos que fornecem o ar que vem da caixa do filtro-de-ar são ambos 65 mm mais compridos. Os corpos do acelerador têm 46 mm de diâmetro; estes e os cilindros estão alinhados, criando um perfil suave de admissão de ar. A ECU tem nova programação e o ângulo dos injetores permite ter uma pulverização otimizada nas câmaras de combustão de ignição direta com duas velas.

As válvulas SOHC Unicam da Honda são uma herança do modelo de competição do campeonato de motocross da Honda, a CRF450R; a árvore de cames fundida colocada em posição baixa contribui para a natureza compacta da cabeça do motor e de toda a unidade motriz; as válvulas de admissão têm 10,1 mm de diâmetro e as de escape têm 9,3 mm. A distribuição foi revista para corresponder às novas afinações do motor. As camisas em alumínio poupam peso, enquanto a cambota de 270° e ignição irregular criam o desejável "palpitar" e o carácter caraterístico do motor.

Os cárteres do motor são divididos na horizontal; a bomba de água está alojada de forma eficiente dentro do cárter da embraiagem e o termóstato está integrado na cabeça do motor. As versões manuais e DCT, de transmissão de dupla embraiagem, partilham um bloco de motor comum, com apenas pequenas diferenças externas; as bombas de água e de óleo são ambas acionadas pelos veios de equilibragem do motor.

O motor tem um cárter semisseco com um reservatório interno de óleo na parte inferior. Isto permite obter um cárter de óleo de menor profundidade, logo mantendo a altura total do motor num nível reduzido. Como a bomba alimentada por pressão está localizada dentro do depósito de onde suga o óleo, não há necessidade de haver passagens de óleo pressurizadas. As vibrações secundárias são neutralizadas pelo movimento recíproco e mútuo dos pistões e as vibrações primárias de inércia e de acoplamento são eliminadas pelos veios de equilibragem biaxiais.

O centro da embraiagem e o prato de pressão em alumínio têm cames de "assistência" para facilitar a engrenagem de mudanças mais altas e cames de "deslizamento" para as desacelerações e reduções. A caixa manual de seis velocidades usa o mesmo design de came das mudanças que a CRF450R, assegurando mudanças muito positivas.

A ponteira de escape foi atualizada internamente para combinar com a admissão e melhorar o caráter de condução. Mais leve do que o design anterior, a sua nova estrutura interna permite que o motor tenha melhor desempenho proporcionando uma sonoridade muito agradável e "pulsante" a rotação mais baixa. Outra revisão no modelo de 2024 é uma afinação do som a alta rotação para uma nota mais cheia de "graves".

3.3 Gestão eletrónica do motor e da ciclística

• Sistema de tração HSTC com níveis de intervenção geridos por unidade IMU mais concentrados na condução fora-de-estrada
• Função anticavalinho com 3 níveis e gestão IMU
• Quatro modos de condução: TOUR, URBAN, GRAVEL e OFF-ROAD.
• Os dois modos USER oferecem uma personalização sem limites

O acelerador eletrónico (TBW) e a unidade IMU de seis eixos estão no centro dos sistemas eletrónicos. O sistema - atualizado agora para 2024 com um toque refinado - oferece 4 níveis de potência e 3 níveis de efeito travagem-motor. Há sete níveis de controlo de tração variável (HSTC), sendo que a quantidade de intervenção de cada nível é otimizada para funcionar com as informações em tempo real da unidade IMU. O espaçamento dos níveis foi otimizado para dar ao condutor uma escolha mais precisa da quantidade de patinagem do pneu traseiro para andar fora-de-estrada. O sistema HSTC também pode ser totalmente desligado.

A função anticavalinho é uma outra caraterística. Com a unidade IMU a medir a inclinação e a aceleração, e a controlar o binário do motor através do sistema de acelerador eletrónico TBW, o condutor pode optar por 3 níveis de intervenção. O nível 1 deixa levantar a roda da frente como pretendido, mas suprime os movimentos súbitos. O nível 3 não deixa levantar a roda e o nível 2 situa-se a meio entre os dois. Tal como o controlo de tração, o sistema HSTC também pode ser totalmente desligado.

Há quatro opções por defeito para os modos de condução: Os modos TOUR, URBAN, GRAVEL e OFF-ROAD abrangem a maioria das condições e situações de condução, para além de mais duas definições USER totalmente personalizáveis. Mesmo nos modos de condução por defeito, é possível alterar determinados parâmetros – o sistema HSTC, entre os nível 1 e 7 (e desligado), a função anticavalinho, entre os níveis 1 e 3 (e desligado) e os padrões das mudanças do modo S do sistema DCT, entre os níveis 1 e 3.

O modo TOUR usa o nível mais elevado de Potência (P = Power) (1), para as viagens com carga e passageiro, Travagem de Motor (EB = Engine Braking) a nível médio (2) e função de ABS em curva ativada.

O modo URBAN é adequado a uma vasta gama de condições de condução e usa os níveis P (2) e EB (2) médios e função de ABS em curva ativada.

O modo GRAVEL oferece os níveis P (4) e EB (3) mais baixos. A função de ABS em curva está ativada com definição para off-road; nesta configuração, o ABS traseiro não pode ser desligado.

O modo OFF-ROAD usa nível P médio (3) e o nível EB mais baixo (3). A função de ABS em curva está ativada com definição para off-road; nesta configuração, o ABS traseiro pode ser desligado.

Os modos USER 1 e 2 oferecem ao condutor uma escolha distinta de duas configurações onde se pode personalizar tudo – entre os níveis P 1-4, EB 1-3, controlo de tração HSTC, função anticavalinho e ABS (estrada/fora-de-estrada). O modo USER 1 começa com P no nível 2 e EB também no nível 2; o modo USER 2 usa P no nível 4 e EB no nível 3.

Tabela de Modos de Condução:

3.4 Transmissão de Dupla Embraiagem

• Mudanças super-rápidas, "fáceis e diretas" em modo manual (MT) ou nos modos D e S automáticos
• Sete níveis de controlo de tração variável (HSTC); a quantidade de intervenção de cada nível é otimizada para funcionar com as informações em tempo real da IMU.
• Modo S (com 3 níveis), permite maior rotação do motor e reduções mais cedo que o modo D, para um estilo de condução agressivo
• Interruptor G para melhor sensibilidade da tração em off-road
• Função de deteção da inclinação, adapta o padrão das mudanças à inclinação do pavimento
• Unidade IMU oferece uma função de deteção de curvas, para melhoria dos pontos de mudança

A Honda já vendeu mais de 240 000 motos equipadas com DCT em toda a Europa desde que o sistema apareceu pela primeira vez como opção na VFR1200F em 2009. Como prova da sua aceitação no mercado, em 2023 as versões DCT da CRF1100L Africa Twin representaram 49% das vendas do modelo.

Para 2024, a CRF1100L Africa Twin DCT foi desenvolvida para oferecer uma sensação muito mais natural e "emplumada" na embraiagem, durante o arranque inicial e entre a primeira e a segunda velocidades. Isto foi conseguido através de melhorias no controlo hidráulico para obter uma melhor resposta da embraiagem.

O sistema foi ajustado para tirar partido do maior binário do motor, passando a reduzir mais cedo. O sistema DCT da Africa Twin também usa a deteção de curvas; quando a IMU deteta que a moto está inclinada, o sistema ajusta subtilmente o mapa, oferecendo mudanças mais naturais. Esta função também foi melhorada para 2024.

A caixa DCT oferece mudanças de velocidade consistentes, super-rápidas e sem descontinuidades, cuja utilização se torna rapidamente muito natural. São usadas duas embraiagens: uma para o arranque e para a 1ª., 3ª. e 5ª. velocidades; a outra embraiagem serve a 2ª., 4ª. e 6ª. velocidades, com o veio primário de cada embraiagem localizado no interior, oferecendo assim uma montagem muito compacta.

Cada embraiagem tem controlo independente pelo seu próprio circuito electro-hidráulico. Quando ocorre uma mudança, o sistema pré-seleciona a mudança seguinte através da embraiagem que não está a ser usada. Depois, a primeira embraiagem é desengrenada eletronicamente, ao mesmo tempo que a segunda embraiagem engrena.

Isto resulta numa condução muito suave e confortável, com mudanças rápidas e ininterruptas. Por outro lado, como as duas embraiagens transferem a potência de uma mudança para a mudança seguinte com o mínimo de interrupção de tração à roda traseira, isto resulta numa redução quase a zero dos níveis de choque nas trocas de velocidade, contribuindo ainda mais para a sensação de mudanças diretas e suaves desta caixa.

Outras vantagens da utilização da caixa DCT incluem alta durabilidade (porque não é possível danificar os carretos já que o sistema é automático, tornando assim impossível falhar mudanças), a impossibilidade de deixar o motor ir-se abaixo, menos esforço do condutor na condução urbana, menos cansaço para o condutor e maior capacidade de este se focar nas linhas de trajetória e nos pontos de travagem.

Este sistema tem três modos de funcionamento. O modo MT oferece controlo manual total, permitindo engrenar as mudanças através dos botões no punho. O modo D é ideal para a condução em cidade e em vias rápidas, oferecendo ainda uma eficiência otimizada dos consumos. O modo S automático oferece três níveis de condução mais desportiva, com a ECU a fazer com que o motor acelere um pouco mais antes de engrenar a mudança de velocidade, e a engrenar a mudança de velocidade mais cedo quando se desacelera para uma travagem extra do motor.

Tanto em modo D como S, a caixa DCT permite a intervenção manual imediata, caso seja necessário – basta o condutor selecionar a mudança necessária com os botões do punho esquerdo. Depois e na altura certa, a caixa DCT regressa ao modo automático, consoante a abertura do acelerador, a velocidade do veículo e a mudança engrenada.

A CRF1100L Africa Twin DCT está também totalmente equipada para funcionar num ambiente de aventura, com a funcionalidade todo-o-terreno melhorada pelo "interrutor G" acedido através do ecrã tátil TFT. Ao ativar este interruptor G em qualquer modo de condução, o condutor pode melhorar a sensibilidade da tração e o controlo da moto, reduzindo a quantidade de deslizamento da embraiagem nas mudanças. A funcionalidade adicional do sistema DCT é a deteção de inclinações, que adapta o padrão das mudanças em função do grau de inclinação para oferecer um melhor controlo.

3.5 Estilo e Equipamento

• Novo para-brisas com 5 posições de regulação em altura e nova carenagem superior para maior conforto na estrada
• Ciclística compacta, concebida para a condução fora-de-estrada, com banco mais esguio e guiador em posição mais alta
• Ecrã tátil multi-informações (MID) TFT de 6,5 polegadas, compatível com os protocolos Apple CarPlay^® e Android Auto^®
• Conectividade Bluetooth, luzes diurnas de presença (DRL) e controlo da velocidade de cruzeiro

Agressiva e compacta. Estas são duas palavras que resumem o estilo rally da CRF1100L Africa Twin. E existe um motivo – melhorar a condução fora-de-estrada. Este modelo foi redesenhado de forma um pouco afilada para 2024, com uma nova carenagem frontal e um banco traseiro separado do banco do condutor. Além disso, a adição de um novo para-brisas, com 5 níveis de regulação em altura, torna ainda mais confortáveis os passeios mais longos em estrada ou as deslocações dentro e fora da cidade.

Tal como antes, a altura do banco pode ser regulada em duas posições, 850/870 mm, e o guiador alto proporciona uma posição de condução direita e de alta visibilidade e um controlo confortável, quer esteja de pé ou sentado. A secção traseira é extremamente fina e o banco estreito foi cuidadosamente esculpido para se chegar bem com os pés ao chão e um movimento fácil para a frente e para trás; o porta-bagagens traseiro de série é de alumínio e oferece maior conveniência no transporte.

Com capacidade para 18,8 litros de combustível, o depósito oferece uma autonomia potencial superior a 380 km, graças a consumos muito comedidos de 4,9 l/100 km (20,5 km/l) na versão manual e no modelo DCT (ambos calculados em modo WMTC).

O farol duplo de LEDs está em posição mais elevada e possui um feixe de luz penetrante; também está incluído um conjunto de luzes diurnas de presença (DRL) com função automática de ajuste à intensidade da luz ambiente que melhora a segurança, independentemente das condições. As proteções dos punhos são de série.

O ecrã tátil TFT de 6,5 polegadas do Ecrã Multifunções (MID = Multi Information Display) a cores mantém o condutor no comando de todos os sistemas da CRF1100L Africa Twin, com cada um dos diversos modos­ de condução no canto superior esquerdo do ecrã. O ecrã MID também pode ser personalizado para mostrar vários níveis de informação em relação ao modo de condução escolhido e é fácil de usar, mesmo com luvas.

O ecrã MID incorpora também os protocolos Apple CarPlay® e Android Auto®, permitindo utilizar o smartphone através do ecrã tátil. As aplicações de navegação também podem ser acedidas e visualizadas e, com capacete equipado com conjunto Bluetooth de auscultadores/microfone, podem ser feitas ou recebidas chamadas. O smartphone é ligado à ficha de carga USB do lado direito do ecrã MID. A conectividade sem fios Bluetooth em modo mãos-livres também é uma opção e todos comandos são feitos nos interruptores do lado esquerdo.

Os piscas dianteiros e traseiros de direção têm uma função de sinalização de travagens de emergência (Emergency Stop Signal - ESS). Se o condutor travar de repente a uma velocidade superior a 50 km/h, as luzes de emergência piscam para avisar os outros utilizadores da estrada que a Africa Twin está a travar de emergência. Os piscas também têm função de cancelamento automático; em vez de um temporizador simples, o funcionamento é por comparação das diferenças de velocidade entre a roda dianteira e a roda traseira: é efetuado um cálculo do momento de cancelamento dos piscas em relação à situação de condução. A função de cancelamento automático pode ser desligada e o controlo de velocidade de cruzeiro de série facilita as viagens de longa distância em autoestrada.

A nova bateria de iões de lítio, de alta performance, muito leve e compacta é equipamento de série, contribuindo para a centralização das massas.

4. Acessórios

• Vasta gama de acessórios genuínos Honda prontos a usar, desde proteções para o depósito até soluções completas de bagagens com malas laterais/Top Cases, todas elas perfeitamente adaptadas à Africa Twin
• Os acessórios estão disponíveis individualmente ou em packs de acessórios específicos
• Os packs Rally, Adventure, Urban e Travel facilitam uma personalização perfeita

Para uma moto como a Africa Twin - que vai andar muito, em estrada ou fora dela - os acessórios são realmente importantes para o proprietário. E a gama da Honda cresce de ano para ano com os acessórios, independentemente da sua dimensão, a terem um desenvolvimento constante e impulsionado pela utilização dada pelo cliente, concebidas por engenheiros do Dept. de R&D no Japão e fabricadas nos centros da Honda em todo o mundo de acordo com normas mais rigorosas.

Assim é fácil para que um novo proprietário da Africa Twin a consiga personalizar, recorrendo aos vários packs de acessórios. Com base em quatro perfis distintos de aplicação e graças à sua total compatibilidade, os packs de acessórios também oferecem opções de personalização praticamente ilimitadas, montando os acessórios em packs e/ou em separado, conseguindo assim personalizar a Africa Twin à imagem de cada proprietário.

Pack Rally

Concebido para melhorar a durabilidade e as performances off-road. Este pack inclui poisa-pés Rally para maior alavancagem e controlo, e proteções de motor/grelhas de radiador para minimizar os danos. Para a Africa Twin com caixa manual, temos incluído um pedal Quickshifter; a opção DCT recebe um pedal das mudanças. As extensões das proteções dos punhos, à mesma cor do veículo acrescentam proteção contra as intempéries e as faixas autocolantes para as rodas acrescentam um toque de cor exclusivo que complementa o aspeto geral.

Pack Adventure

Preparada para as viagens mais longas. As novas barras laterais protegem as carenagens e são fabricadas em aço inoxidável de 25 mm com acabamento polido por deposição eletrolítica, que é resistente à corrosão e é também fácil de limpar. É aqui também que se montam os dois faróis de nevoeiro, numa posição mais elevada e mais agressiva do que nos modelos anteriores. Há um saco de depósito de 4,5 L que oferece maior flexibilidade de arrumação e fácil acesso, enquanto as novas proteções laterais para o depósito protegem a pintura dos riscos provocados pelos joelhos e oferecem aderência adicional para a condução fora-de-estrada.

Pack Urban

Disponível em duas opções - plástico ou alumínio. Em plástico, o novo design de faixa autocolante complementa esta Top Case de 58L (com capacidade para 2 capacetes integrais), fornecida com base, encosto e bolsa interior). A Top Case de 42L em alumínio possui a sua própria base e bolsa interior. Os Packs Urban também incluem novos punhos aquecidos fáceis de instalar e uma ficha de acessórios. Finalmente, o descanso central oferece maior facilidade e simplicidade na manutenção da roda traseira/corrente.

Pack Travel

Tal como o pack Urban, o pack Travel está disponível em plástico ou alumínio. As malas de plástico, têm 40L do lado esquerdo e 30L do lado direito - também disponíveis com a nova faixa autocolante - também incluem bolsas interiores de tamanho único. As malas de alumínio, 37L à esquerda e 33L à direita, são fornecidas com os respetivos suportes de montagem e bolsas interiores individuais para as malas direita/esquerda. Os novos defletores superiores canalizam o fluxo de ar à volta dos braços e ombros e os defletores inferiores para as pernas melhoram o conforto a velocidades de autoestrada. Os poisa-pés Comfort para o passageiro dão o toque final.

Bancos opcionais

Em comparação com o banco standard, o banco Comfort tem uma área de superfície 8% maior em comparação com os modelos anteriores e utiliza uma almofada de espuma de uretano 15 mm mais espessa e com densidade otimizada para reduzir a fadiga na condução de longa distância. O banco Comfort oferece uma altura de 865/885 mm e está disponível em 3 opções de cores: Preto/Preto, Vermelho/Preto e Azul/Preto. O banco opcional mais baixo reduz a altura para 825/845.

A gama é complementada por uma Top Case de 38L, proteções laterais em borracha preta para o depósito e uma panela SC-Project Slip-on, disponível em 2 cores, Prata Titanium e Preto Mate.

5. Especificações Técnicas

** Queira notar que os valores apresentados foram obtidos pela Honda segundo condições de teste normalizadas prescritas pelo WMTC (World Motorcycle Test Cycle – Ciclo de Testes Mundial para Motos) Estes testes foram realizados durante a condução em estrada com uma versão base da moto, apenas com o condutor e sem equipamentos adicionais. Os valores reais de consumo podem variar consoante a forma de condução, a manutenção realizada ao veículo, as condições atmosféricas e da estrada, a pressão dos pneus, a presença de acessórios e/ou de carga, do peso do condutor e do passageiro e outros fatores.