2023 HONDA XL750 TRANSALP

Novo modelo: Pelas ruas da cidade ou nas estradas desse mundo fora, a novíssima Honda XL750 Transalp dá continuidade à aventura da simbólica moto original, pronta para uma nova geração de motociclistas que desejam ir até onde a estrada os levar. O seu motor bicilíndrico paralelo de oito válvulas debita 67,5 kW de potência e 75 N·m de binário; o sistema de acelerador eletrónico (Throttle-By-Wire – TBW) oferece 4 modos de condução de série mais uma opção User; para além disso, temos também um sistema HSTC de controlo de tração variável com 5 níveis e função anticavalinho (Wheelie) integrada e 3 níveis de efeito travão-motor e potência. O quadro de aço tem suspensão integral Showa: à frente, há uma forquilha invertida (USD) Showa SFF-CA^TM de 43 mm e atrás um monoamortecedor com biela Pro-Link. A travagem dianteira, progressiva e muito forte, fica a cargo de dois discos com pinças de dois êmbolos; as jantes 21/18 são de câmara-de-ar. A especificação premium inclui painel de instrumentos TFT a cores de 5 polegadas, sistema Honda de controlo por voz para smartphones (HSVCs), iluminação toda por LEDs, piscas de cancelamento automático e piscas de travagem de emergência (ESS). Este modelo vai estar também disponível numa versão compatível com carta A2.

Conteúdo:

1. Introdução
2. Generalidades do modelo
3. Caraterísticas principais
4. Acessórios
5. Especificações técnicas

1. Introdução

A Transalp original, introduzida em 1986 com um motor V-Twin de 583 cm³, é uma lenda. E, como prova da qualidade pura da sua construção e do caráter eterno do seu design, hoje em dia ainda se avistam muitas dessas motos nas estradas da Europa.

Naquele tempo, este era um modelo crossover suave e confortável, capaz de lidar com terrenos mais acidentados, graças à suspensão de longo curso e dinâmica off-road leve. Por volta do ano 2000, a cilindrada subiu para 647 cm³ e, para a última versão em 2008, esta era de 680 cm³, a moto tinha então também injeção de combustível e um peso em ordem de marcha de 214 kg.

Desde que a Transalp saiu das linhas de produção, o segmento Adventure expandiu-se enormemente. A Honda lançou a soberba CB500X, um modelo adventure muito compacto, compatível com carta A2, numa gama encabeçada pela CRF1100L Africa Twin dual purpose e pela versão de longo alcance, a Africa Twin Adventure Sports. Quer isto dizer que havia espaço no setor de média cilindrada da gama adventure da Honda para um modelo que atraísse clientes com um conjunto diferente de aspirações aventureiras.

É exatamente isso que a nova XL750 Transalp se propõe fazer e assim renasce uma lenda do turismo de aventura.

A XL750 Transalp inspira-se na moto original e é perfeita para viagens de turismo longas, bem como circular na cidade - e tudo o resto no intermeio. Este modelo sente-se igualmente à vontade nas passagens alpinas ou nas pistas irregulares. E acrescenta à fórmula um motor de altas performances, um design totalmente novo e o tipo de equipamento de alto nível que os condutores modernos exigem.

De uma forma simples, a XL750 Transalp é uma moto polivalente e brilhante e deixa apenas uma pergunta sem ser respondida: Até onde é que quer ir?

Nas palavras de Masatoshi Sato, Líder de Grande Projeto da Transalp, Dept. de R&D da Honda, Japão:

"Com a nossa nova Transalp, analisámos com atenção o que tornava o primeiro modelo tão bom e propusemo-nos a encontrar o equilíbrio certo entre agilidade urbana, conforto em viagens de longa distância e capacidade off-road. Para chegarmos até aqui, esses aspetos foram todos considerados a 360 graus e criámos uma moto que oferece aos condutores de todos os níveis de experiência uma nova opção na gama Honda. O visual revive a presença clássica da Transalp mas com um toque moderno; o novo motor é incrivelmente forte e versátil e a moto tem uma lista de especificações atraente, longa e recheada. Pelas ruas da cidade ou nas estradas desse mundo fora – a nossa Transalp está pronta!"

2. Generalidades do modelo

O design da Transalp projeta uma sensação inconfundível de turismo de aventura num conjunto soberbo na estrada. A postura ereta é uma forte indicação das intenções adventure deste modelo; as carenagens e o para-brisas trabalham em conjunto para fornecer proteção contra o vento mas sem o volume associado. A aparência geral é elegante, simples e esbelta.

O motor reúne grande parte das novas "proezas" tecnológicas da Honda num espaço pequeno e de respostas fortes em toda a gama de rotação - exatamente o que é necessário para viagens a solo ou a dois. Esta nova unidade bicilíndrica paralela da Honda, com 755 cm³ (partilhada com a também nova CB750 Hornet) debita 67,5 kW de potência máxima e um binário forte em toda a faixa de rotação, com um valor máximo de 75 N·m. As configurações refinadas do sistema Throttle By Wire (TBW) de acelerador eletrónico dão um caráter mais de turismo e conforto o motor.

As cabeças Unicam de oito válvulas, são derivadas da CRF de competição e são muito compactas, com entradas descendentes de ar e conduta de fluxo Vortex para garantir a combustão ideal. A cambota a 270° oferece elevadas sensações e é plena de caráter. Os sistemas eletrónicos de ajuda à condução são cortesia do sistema de acelerador eletrónico (TBW) e incluem 5 modos de condução, 4 dos quais contêm combinações predefinidas de potência do motor, efeito travão-motor, ABS e sistema HSTC de controlo de tração variável, com função anticavalinho (Wheelie) integrada. O 5º modo "User" permite que o condutor defina a sua própria combinação preferida.

A maneabilidade é leve, ágil e inspira confiança. O quadro de aço tipo diamante é leve graças à otimização da espessura e rigidez das paredes/tubos. Para a maior flexibilidade na estrada e para a melhor absorção de impactos fora de estrada, a suspensão é de qualidade superior: à frente temos uma forquilha invertida (USD) Showa de 43 mm SFF-CA e atrás há um monoamortecedor que trabalha numa biela Pro-Link. As duas pinças de dois êmbolos fornecem potência de travagem eficiente, e os pneus – 90/90-21/150/70-18 à frente e atrás – oferecem a melhor versatilidade dentro ou fora de estrada.

A lista de especificações é muito completa e é encabeçada por um painel de instrumentos TFT a cores de 5 polegadas, onde podemos ver todas as informações de todos os sistemas e geri-los de forma muito simples, incluindo a conectividade do sistema HSVCs para dispositivos Android e IOS. Toda a iluminação é de LEDs; os piscas têm cancelamento automático e também incluem a tecnologia Emergency Stop Signal (ESS) para alertar os outros utilizadores da estrada sobre quando a Transalp está em travagem de emergência.

Está disponível uma variedade de acessórios, incluindo um sistema quickshifter, bagagem rígida ou não rígida, para além de equipamentos rally/touring e melhorias cosméticas, numa gama pronta para satisfazer todas as preferências do proprietário (veja a lista completa abaixo: 4. Acessórios

A XL750 Transalp de 2023 vai estar disponível em três opções de cores muito bonitas, incluindo, é claro, uma bela versão Tricolor em homenagem à XL600V original, marcando assim o retorno de um ícone.

Cinzento Metalizado Mate Iridium

Preto Metalizado Mate Ballistic

Branco Tricolor Ross

3. Caraterísticas Principais

3.1 Estilo e Equipamento

• As carenagens e a ciclística dão um equilíbrio perfeito entre proteção aerodinâmica, conforto de condução e capacidade off-road
• Elevado caráter prático do banco de 850 mm de altura, da ficha USB e do porta-bagagens traseiro
• Sensação premium devida também ao painel TFT a cores de 5 polegadas com sistema Honda de controlos de voz para smartphones (HSVCs)
• Iluminação Full LEDs e tecnologia Emergency Stop Signal (ESS) nos piscas traseiros

Ao imaginar as linhas perfeitas para a componente ciclística da Transalp, o objetivo dos designers do Dept. de R&D da Honda em Roma foi conseguir um equilíbrio excelente entre performances aerodinâmicas e proteção contra o vento a alta velocidade, combinada com uma sensação de leveza e liberdade a baixa velocidade. O mote usado para este conceito foi "Robustez Amigável".

O resultado foi uma ciclística elegante, simples e limpa. A aparência e a sensação da moto são intencionais, sem nada em excesso, numa construção que oferece a máxima robustez. Para a melhor visibilidade para a frente – e excelente proteção contra o vento – a altura do para-brisas foi cuidadosamente otimizada. A sua largura compacta também minimiza a turbulência do ar que fica "aprisionado". Vamos ter disponíveis como acessórios um para-brisas mais alto e também defletores aerodinâmicos superiores e inferiores para instalação à frente e nas laterais do para-brisas.

Esta moto foi concebida para viajar, pelo que o conforto genuíno – também para dois – é algo muito importante. A altura do banco é baixa para a classe, cifrando-se em 850 mm (haverá também disponível como opção um banco mais baixo de 820 mm) e a posição de condução é vertical para dar o melhor controlo. A geometria da posição de condução também funciona bem com o condutor em pé. O porta-bagagens traseiro é de série e há uma ficha USB debaixo do banco.

Os instrumentos compreendem um painel TFT a cores de alta visibilidade com 5 polegadas, que mostra a velocidade/rpm de 4 formas – 3 estilos analógicos de conta-rotações e 1 por barra – conforme as preferências do condutor – para além de indicadores do nível do combustível, consumo, modo de condução selecionado e parâmetros do motor, mudança engrenada e indicação personalizável no conta-rotações para engrenar outra mudança. A gestão é feita pelo ecrã e pelos botões do punho esquerdo.

Também incorporado no interface da Transalp, o sistema HSVCs (Honda Smartphone Voice Control system) liga o condutor ao seu smartphone Android durante a condução, oferecendo uma gestão por comandos de voz das chamadas telefónicas, mensagens, músicas e ainda do sistema de navegação. Algumas das funções do HSVCs também estarão disponíveis para Smartphones IOS. É necessário usar um capacete com altifalantes e microfone (headset) e o smartphone liga-se ao painel de instrumentos via Bluetooth. A utilização do Sistema de Controle de Voz também é possível usando os botões do punho esquerdo.

Para simplificar e miniaturizar todo o sistema elétrico, a Transalp usa uma rede CAN (Controller Area Network – CAN) juntamente com uma unidade BCU (Body Control Unit – BCU). Esta unidade BCU está localizada na trave esquerda do quadro, debaixo do depósito e processa coletivamente os sinais de controlo – do modulador do ABS, ecrã TFT e interruptores.

Todas as luzes são de LEDs. Os piscas traseiros têm uma função de sinalização de travagens de emergência (Emergency Stop Signal - ESS). Com o veículo à velocidade mínima de 56 km/h, a aplicação de qualquer um dos travões que provoque a deteção de um valor mínimo de desaceleração de 6,0 m/s^² faz piscar as luzes de emergência, alertando os condutores que seguem atrás para a travagem de emergência. À mesma velocidade, o limiar é reduzido se o ABS for ativado para uma aceleração negativa de, no mínimo, 2,5m/s².

Os piscas também têm função de cancelamento automático; em vez de um temporizador simples, o funcionamento é por comparação das diferenças de velocidade entre a roda dianteira e a roda traseira: é efetuado um cálculo do momento de cancelamento dos piscas em relação à situação de condução.

3.2. Motor

• Motor bicilíndrico paralelo Unicam de 755 cm³ e 8 válvulas com cambota a 270°
• 67,5 kW a 9500 rpm, 75 N·m de binário a 7250 rpm e versão de 35 kW compatível com carta A2
• Mapas TBW específicos para a Transalp, com foco nas viagens touring
• Condutas de admissão de fluxo Vortex patenteadas e escape de sonoridade caraterística
• Embraiagem assistida com função deslizante

Começando do zero, os engenheiros de desenvolvimento da Honda decidiram construir um novo motor de dois cilindros para montar na Transalp XL750 dual purpose e na streetfighter CB750 Hornet.

Esta unidade Unicam de 755 cm³ e 8 válvulas tem cotas de 87 x 63,5 mm (diâmetro e curso) e relação de compressão de 11,0 : 1. O motor debita um pico de potência muito forte, 67,5 kW às 9500 rpm. O binário é muito abundante e especialmente utilizável na gama de baixa e média rotação, chegando a um pico de 75 N·m às 7250 rpm. O resultado é um motor com performances úteis e agradáveis para todos os tipos de viagem, independentemente da distância e para condutores de todos os níveis de experiência.

Este novo motor é extremamente compacto e leve, devido em grande parte à cabeça Unicam (tal como se vê na CRF450R de motocross, um modelo pronto a competir); este tipo de construção aciona as válvulas de admissão de 35,5 mm de diâmetro (e com 9,3 mm de elevação) diretamente através dos ressaltos da árvore de cames e as válvulas do escape de 29 mm de diâmetro (e elevação de 8,2 mm) através de balanceiros.

As dimensões compactas também se ficam a dever à disposição inteligente dos elementos: não há carreto para acionar o veio de equilibragem, porque o carreto primário tem dupla função e também faz rodar este veio; a bomba de água está escondida dentro da tampa esquerda do motor e não há necessidade de ter um arrefecedor de óleo a água.

Para recuperações excelentes e respostas fortes ao punho do acelerador, há condutas Vortex patenteadas que criam uma distribuição mais uniforme nas entradas laterais da caixa de ar, alimentando depois esta a admissão descendente e os corpos de aceleração de 46 mm de diâmetro. Os cilindros usam um revestimento Ni-SiC (Níquel-Carbeto de Silício), tal como usado na CRF450R e na CBR1000RR-R Fireblade, para aumentar a eficiência do motor.

A cambota tem ordem de ignição de 270° para as sensações caraterísticas de um motor de dois cilindros. A sonoridade do escape é agradável nos graves e emite um uivo estridente nos agudos.

Embora mecanicamente idênticas, a programação do sistema TBW do motor da Transalp é diferente, com um foco mais no "sabor" do motor e nas viagens de turismo de longa distância, para as quais a Transalp será a proposta ideal.

A embraiagem é assistida e tem função deslizante – com discos F.C.C Leaning Segment (FLS) – e reduz o binário de arrasto da embraiagem em 30%, oferecendo uma ação mais leve na manete e mudanças ainda mais fáceis de engrenar. Este componente também gere os "saltos" da roda traseira nas travagens fortes e nas reduções rápidas.

Os consumos são de 4,35 l/100 km (23 km/l) (em modo WMTC) para uma autonomia potencial de 390 km por cada depósito de 16,9 L. E, tal como para a Hornet, há também uma versão de carta A2 apenas com 35 kW disponível na rede de concessionários Honda; esta conversão faz-se com um remapeamento da ECU, um processo que não demora muito tempo.

3.3 Sistema Eletrónico do Motor

• Quatro modos de condução por defeito: SPORT, STANDARD, RAIN e GRAVEL
• Modo personalizado USER entre os todos os níveis
• Quatro níveis de potência do motor e três de efeito travão-motor
• Sistema HSTC de controlo de tração variável com cinco níveis e função anticavalinho (Wheelie) integrada
• Opção de desligar o ABS à roda traseira em modo USER para a condução fora-de-estrada
  

O sistema TBW de acelerador eletrónico oferece quatro modos de condução for defeito: SPORT, STANDARD, RAIN e GRAVEL; estes modos ajustam a entrega de potência do motor e a sensação de condução de forma a melhor se adequar esta às condições e às intenções do condutor; é muito fácil alternar entre os modos e geri-los usando o interruptor no punho esquerdo e o ecrã TFT. Há também um modo USER específico que permite ao condutor definir as suas próprias configurações pessoais

Existem 4 níveis de potência do motor (EP – Engine Power), 3 níveis de efeito travão-motor (EB – Engine Brake), 2 níveis de ABS e 5 níveis de Controlo de Tração Variável (HSTC) disponíveis; o sistema HSTC e o ABS à roda traseira também podem ser desligados. Estes três modos oferecem diferentes combinações de cada parâmetro. O controlo anticavalinho (Wheelie) também é de série e está integrado no sistema HSTC de controlo variável de tração.

O modo SPORT oferece a máxima performance e usa EP de nível 4, ABS de nível 2, EB de nível 1 e HSTC também de nível 1 para acelerações fortes com intervenção mínima.

O modo STANDARD é uma configuração intermédia para a condução urbana que usa EP e HSTC de nível 3, com EB e ABS de nível 2.

O modo RAIN foi concebido para estradas em condições mais exigentes, com definição EP mais baixa de nível 1, isto para uma entrega de potência menos agressiva, com EB e ABS de nível 2 e HSTC de 5.

O modo GRAVEL tem EP de nível 2, EB de nível 3 e HSTC de nível 4, com ABS de nível 1 para viagens confiantes em terrenos mais acidentados fora-de-estrada.

Finalmente, o modo USER permite ao condutor escolher entre EP de nível 1-4, HSTC de nível 1-5 e EB de nível 1-3, para além de se poder desligar o ABS atrás, guardando estas configurações para utilização futura.

3.4. Ciclística

• Quadro muito leve (apenas 18,3 kg) tipo diamante em aço, com subquadro integrado
• Forquilha invertida (USD) Showa SFF-CA, com 43 mm de diâmetro e monoamortecedor traseiro Pro-Link, ambos com afinação da pré-carga da mola
• Dois discos ondulados de 310 mm e pinças de dois êmbolos à frente; um disco de 256 mm e pinça de um só êmbolo atrás
• Rodas de 21 e 18 polegadas com pneu 90/90-21 à frente e 150/70-18 atrás

O quadro de aço tipo diamante é muito leve (apenas 18,3 kg), 10% mais leve que o quadro da CB500X. O dept. de R&D fez um excelente trabalho no processo de redução do número de elementos de esforço, adelgaçando as traves principais e também as descendentes, com otimização do ponto de montagem superior do monoamortecedor e também do formato do ponto pivot do braço oscilante; a plataforma com isto conseguida é extremamente robusta e oferece uma rigidez fantástica, equilibrada entre o máximo de feedback ao condutor em todas as situações e geometria que inspira grande confiança, sempre com maneabilidade excelente. O subquadro integrado é robusto e tem tubos de aço de alta tenacidade para a melhor resistência.

O ângulo da coluna da direção é de 27° e o eixo de arraste (trail) tem 111 mm, para uma distância entre eixos de 1560 mm; o peso em ordem de marcha é de apenas 208 kg. As inversões do sentido de marcha a baixa velocidade são muito fáceis de fazer, graças aos 42° do ângulo de direção e aos 2,6 metros do raio mínimo de viragem.

As configurações da suspensão foram escolhidas tendo em mente a finalidade dual purpose da Transalp: viagens de longa distância, conforto e excelente absorção de impactos com cursos longos e controlo excelente, seja em estrada ou fora dela. A forquilha invertida (USD) Showa SFF-CA^TM (Separate Function Fork-Cartridge - Forquilha do Tipo Cartucho e Funções Separadas) tem colunas de 43 mm de diâmetro e curso de 200 mm, com afinação da pré-carga da mola; a forquilha está montada por duas mesas: a inferior em alumínio forjado e a superior em alumínio fundido. Esta configuração oferece um equilíbrio perfeito entre força e rigidez nas diversas situações de condução.

Com curso de 190 mm, o monoamortecedor Showa (com pré-carga ajustável) tem um reservatório remoto e opera através de uma biela Pro-Link e de um braço oscilante que, embora empregando os mesmos elementos fundidos que a CRF1100L Africa Twin, utiliza material de alumínio exclusivo para a Transalp. A altura ao solo é de 210 mm.

Os discos dianteiros são ondulados com 310 mm e pinças de dois êmbolos. O disco ondulado traseiro tem diâmetro de 256 mm e pinça de um só êmbolo. À frente, a roda dianteira tem 21 polegadas e, atrás, tem 18, sendo ambas de raios (em aço inoxidável); o pneu dianteiro é um 90/90-21 e o traseiro um 150/70-18, Metzeler Karoo Street ou Dunlop Mixtour.

4. Acessórios

Há uma gama completa de acessórios disponível para a XL750 Transalp, pronta para personalizar a moto de acordo com as preferências e utilização do proprietário, incluindo um sistema quickshifter e um banco rebaixado.

Para facilitar a sua escolha propomos 5 packs de acessórios prontos a instalar e que agrupam os acessórios de forma conveniente:

PACK URBAN

(funcionalidade e arrumação)

Top case de 50 L, tampa de alumínio, base de montagem, encosto para passageiro, bolsa interior, para-brisas alto e descanso central.

PACK TOURING

(conforto e arrumação)

Malas laterais (D: 26 L/E: 33 L), tampas de alumínio, suportes de fixação, bolsas interiores e punhos aquecidos.

PACK ADVENTURE

(estilo e funcionalidade)

Barras de proteção lateral, faróis de nevoeiro de LEDs e grelha do radiador

PACK RALLY

(estilo e funcionalidade)

Sistema Quickshifter, proteção do motor, proteção de cárter, poisa-pés rally off-road e proteções de punho com extensões.

PACK COMFORT

(conforto e funcionalidade)

Saco de depósito com 3 L, defletores de vento, poisa-pés Comfort para passageiro e ficha de carga para acessórios.

Os acessórios também estão todos disponíveis individualmente.

5. Especificações técnicas

** Queira notar que os valores apresentados foram obtidos pela Honda segundo condições de teste normalizadas prescritas pelo WMTC (World Motorcycle Test Cycle – Ciclo de Testes Mundial para Motos) Estes testes foram realizados durante a condução em estrada com uma versão base da moto, apenas com o condutor e sem equipamentos adicionais. Os valores reais de consumo podem variar consoante a forma de condução, a manutenção realizada ao veículo, as condições atmosféricas e da estrada, a pressão dos pneus, a presença de acessórios e/ou de carga, do peso do condutor e do passageiro e outros fatores.