23 abr 2018 ID: 129308
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HONDA MONKEY 2018

HONDA MONKEY  2018

A mini-moto simbólica da Honda foi "reinventada" para os dias de hoje, com um estilo fortemente inspirado no modelo original, mas complementado por sistemas modernos como uma forquilha USD na frente, dois amortecedores atrás, painel de instrumentos LCD, travões ABS com IMU e iluminação integral de LEDs. O seu motor de 125 cm³ e refrigeração por ar debita uma potência de 6,9 kW (9,5CV) com consumos de 1,49 l/100 km (67 km/l); o peso em ordem de marcha é de apenas 107 kg.

 

 Conteúdo:

 

1. Introdução

2. Generalidades do modelo

3. Marcos Históricos da Monkey

4. Especificações técnicas

 

1. Introdução

 A Honda Monkey é, talvez, mais conhecida a nível mundial como um ícone simbólico da década de 70 do século passado, mas a sua primeira aparição ao público foi, na realidade, em 1961. Originalmente desenvolvida como um brinquedo para crianças de 49 cm³ para o parque de diversões Tama Tech em Tóquio, este modelo tornou-se logo tão popular que foi desenvolvida uma versão homologada para a estrada, inicialmente exportada para a América e para a Europa em 1963 e que vinha com um depósito cromado e distinto, um guiador que se podia dobrar e rodas de 5 polegadas e montagem rígida.

 

Esta enorme popularidade devia-se ao seu design bonito e do qual se gostava imediatamente e às suas dimensões super-reduzidas, bem como ao seu "peso-pluma" – características que faziam da Monkey original uma moto muito divertida de conduzir na cidade. Em 1969 as suas rodas cresceram para 8 polegadas de diâmetro e, a partir de 1970, este modelo ganhou ainda mais popularidade com a adição de uma forquilha de desmontagem rápida, para que fosse ainda mais fácil colocá-la na mala do carro.

 

Em 1978 – um ano que assinalou o início do verdadeiro "período de ouro" para a Monkey – a moto foi redesenhada para ficar mais apelativa e popular para as suas legiões de condutores de RVs (Recreational Vehicles – Veículos de lazer) que precisavam de um meio de transporte conveniente que pudessem usar quando estacionassem os seus veículos. E foi assim e por esta altura que a "atrevida" Monkey cimentou o seu lugar dentro de milhares de corações; com a sua caixa de 3 velocidades e embraiagem centrífuga (que não precisava das "tradicionais" capacidades exigidas para conduzir uma moto com embraiagem normal), este modelo permitiu que milhares de condutores pudessem ter a sua primeira experiência a "enrolar punho" num veículo a motor de duas rodas.

 

Como a condução deste modelo era, de facto, tão divertida e fácil, a sua contribuição para levar este conceito de moto a um público mais vasto foi, talvez, a maior entre todas as motos. Com os seus pneus largos, mini-guiador característico, depósito minúsculo e banco confortável, a Monkey tem um aspecto inconfundível e, tal como a afeição que se tem por ela, também intemporal.

 

2. Generalidades do modelo

  • Estilo, pintura e cromados com forte inspiração no modelo original
  • Motor de 125 cm³ e refrigeração por ar, debita uma potência de 6,9 kW (9,5CV) e um binário de 11 N·m, com consumo de 1,49 l/100 km (67 km/l)
  • Quadro em aço, forquilha USD à frente, duplo amortecedor atrás e pneus de 12 polegadas
  • Peso em ordem de marcha de 107 kg, 1.155 mm de distância entre eixos e banco de 775 mm de altura
  • Todas as luzes são de LEDs

 

Na senda do sucesso da moderna MSX125, que veio satisfazer o desejo por uma moto versátil e de tamanho reduzido para os centros urbanos, é chegada a altura do renascimento e do regresso da Monkey, um modelo que foi actualizado para a vida nas cidades do século 21.

 

Naturalmente, o estilo clássico da Monkey serviu de inspiração para este novo modelo. A sua silhueta trapezoidal destaca as formas compactas e acrescenta-lhe substância e profundidade. As superfícies simples e curvadas foram desenhadas independentemente umas das outras e caracterizam toda a Monkey.

 

O depósito reluzente tem capacidade para 5,6 litros de combustível e está pintado na mesma cor do quadro, do braço oscilante e dos amortecedores traseiros e é o ponto forte em termos visuais deste modelo, exibindo com orgulho o logótipo histórico 3D Old Wing da Honda. Os dois guarda-lamas da Monkey em aço cromado e montados em posição alta – juntamente com a protecção de escape característica, os espelhos retrovisores de formato circular e o guiador alto – prestam todos homenagem ao modelo original.

 

Como seria de esperar, as tecnologias mais modernas também beneficiam esta nova Monkey, apesar do "look" tradicional do modelo: o painel de instrumentos digital LCD de formato circular inclui um velocímetro (que pisca alegremente quando se liga a ignição), um conta-quilómetros totalizador, dois trips parciais para as distâncias percorridas e um indicador de seis segmentos para o nível do combustível; todas as luzes são de LEDs. A chave ondulada (também com o mesmo logótipo Old Wing do depósito) tem um sistema de resposta incluído "Answer Back" que pisca os indicadores de direcção mediante uma pressão num botão e permite localizar facilmente a Monkey no meio de um estacionamento cheio. O sistema ABS de um canal com unidade IMU ajuda a alivar o soltar da traseira em caso de travagem forte.

 

No que respeita à motorização e mantendo-se fiel às suas origens, a Monkey está equipada com uma unidade monocilíndrica horizontal de 125 cm³ e uma árvore de cames à cabeça (SOHC); a sua construção simples é, no entanto, muito robusta e esta unidade está preparada para oferecer excelentes performances no trânsito das cidades. A refrigeração é feita pela passagem do ar e as medidas do diâmetro e do curso são de, respectivamente, 52,4 x 57,9 mm; a relação de compressão é de 9,3 : 1 e o sistema de alimentação de combustível é o famoso sistema PGM-FI, permitindo ao motor debitar uma potência de 6,9 kW às 7.000 rpm e um binário de 11 N·m às 5.250 rpm. A caixa de velocidades tem 4 mudanças e o motor exibe consumos reduzidíssimos, apenas 1,49 l/100 km (67 km/l).

 

O quadro monotrave em aço da Monkey foi ajustado para oferecer um equilíbrio adequado entre rigidez e subtileza – perfeito para a grande variedade de condições em que este modelo certamente vai ser mais usado. O braço oscilante tem secção oval e reflecte o "design circular" que abunda em toda a moto.

 

O ângulo da coluna da direcção é de 25° e o eixo de arraste (trail) vale 82 mm, para uma distância entre eixos de 1.155 mm e um diâmetro de viragem de apenas 1,9 metros. O peso em ordem de marcha é de apenas 107 kg, com o banco a 775 mm do chão. Este componente elegante é feito em uretano de alta densidade e oferece o máximo conforto.

 

A forquilha USD compõe a frente com o seu acabamento premium Alumite e é complementada atrás pelos dois amortecedores com 104 mm de curso no eixo da roda. A altura máxima ao solo é de 160 mm. A travagem potente fica a cargo de um disco de 220 mm à frente e outro disco de 190 mm atrás, gerida pelo sistema ABS com IMU. Os pneus largos e de tacos têm dimensões de 120/80-12 65J à frente e 130/80-12 69J atrás e oferecem uma condução suave; as jantes são de 12 polegadas.

 

A Monkey de 2018 vai estar disponível em três esquemas cromáticos, a saber:

Amarelo Banana/Branco Ross

Vermelho Pérola Nebula/Branco Ross

Preto Pérola Shining/Branco Ross

 

 3. Marcos Históricos da Monkey

 

1961

Primeiro modelo – desenvolvido para divertimento em parques de diversões, com rodas de 5 polegadas, suspensão rígida, guiador dobrável e motor 50cc de 3,1kW.

 

 

1961 Monkey

 

1963

Primeiro modelo de estrada – exportado para a América do Norte e Europa

1963 Monkey

 

1967

Primeiro modelo vendido no Japão – Com banco articulado

1967 Monkey

 

1970

Equipada com suspensão frontal de desmontagem rápida permitia arrumação no
porta malas de um carro pequeno

1970 Monkey

 

1978

Primeiro modelo com depósito de combustível de formato em gota e estilo custom

1978 Monkey

 

1984

Modelo ‘Gold’ de Edição Limitada

1984 Monkey

 

1987

Modelo ‘R’ com quadro tubular duplo e travão de disco frontal hidráulico

1987 Monkey

 

1991

Modelo Off-road estilo ‘Baja’ com dois faróis

1991 Monkey

2004 Special
Decoração especial baseada na CB750F que venceu a prova Daytona 100 pilotada por Freddie Spencer 
2004 Monkey


2009 Monkey Ltd.
Primeira versão com injecção de combustível
2009 Monkey

 

2017

Versão comemorativa do 50º aniversário do modelo em comercialização no Japão

2017 Monkey - 50th Anniversary (Japan)

 

4. Especificações técnicas

MOTOR

 

Tipo

4 tempos, SOHC, 2 válvulas, refrigerado por ar

Cilindrada

125 cm³

Diâmetro x Curso

52,4 x 57,9 mm

Relação de compressão

9,3 : 1

Potência máxima

6,9 kW·às 7.000 rpm

Binário máximo

11 N·m às 5.250 rpm

Capacidade de óleo

0,9 ~ 1,1 Litros

SISTEMA DE ALIMENTAÇÂO DE COMBUSTÍVEL

 

Alimentação

Injecção electrónica PGM-FI

Capacidade do depósito de combustível

5,6 litros

Consumos de combustível

67 km/l (1,49 l/100 km) (modo WMTC)

SISTEMA ELÉCTRICO

 

Motor de arranque

Eléctrico

Bateria

YTZ5S

TRANSMISSÃO

 

Tipo de embraiagem

Embraiagem húmida, discos múltiplos

Tipo de caixa

4 velocidades

QUADRO

 

Tipo

Quadro monotrave à retaguarda, em aço

CICLÍSTICA

 

Dimensões (C x L x A)

1.710 x 755 x 1.029 mm

Distância entre eixos

1.155 mm

Ângulo da coluna da direcção

25°

Eixo de arraste (trail)

82 mm

Altura do banco

776 mm

Altura ao Solo

160 mm

Raio de viragem

1,9 m

Peso em ordem de marcha

107 kg

SUSPENSÃO

 

Dianteira

Forquilha USA de 100 mm de deslocamento do eixo

Traseira

Duplo amortecedor 104 mm de deslocamento do eixo

JANTES

 

Dianteira

10 raios liga de aluminio

Traseira

10 raios liga de aluminio

Pneu Dianteiro

120/80-12 65J

Pneu Traseiro

130/80-12 69J

TRAVÕES

 

Dianteiro

Hidráulico, um disco de 220 mm, com ABS e IMU

Traseiro

Hidráulico, um disco de 190 mm

ILUMINAÇÃO

 

Farol

LEDs

Farolim

LEDs

 Todas as especificações são provisórias e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

# Queira notar que os valores apresentados foram obtidos pela Honda segundo condições de teste normalizadas prescritas pelo WMTC (World Motorcycle Test Cycle – Ciclo de Testes Mundial para Motos). Estes testes foram realizados durante a condução em estrada com uma versão base da moto, apenas com o condutor e sem equipamentos adicionais. Os valores reais de consumo podem variar consoante a forma de condução, a manutenção realizada ao veículo, as condições atmosféricas e da estrada, a pressão dos pneus, a presença de acessórios e/ou de carga, do peso do condutor e do passageiro e outros factores.

 

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